quinta-feira, 5 de maio de 2011

Apresento: Príncipe Bruno I

Ele morou por um tempo dentro de mim.
Mas como eu poderia tê-lo feito?
Tão especial, tão humano, tão adulto em suas criancices, tão responsável em suas meninices.
Nos encontramos há muito tempo, tenho certeza.
Meu "pequeno presente de Deus", como o chamava quando pequeno. E agora? Como chamá-lo, tão grande em seus comentários, em suas observações sempre tão bem humoradas e oportunas?
Meu "grande feito de Deus", minha "grande tarefa Divina".
Bruno é, nesse plano espiritual em que vivemos, meu filho.
Um menino que me fez afrontar um pai severo quando eu também, me encontrava menina.
Hoje, além de filho é meu trajeto a seguir, meu amigo, meu motivo.
Mais um grande motivo numa caixa deles, que guardo escondida em meu coração.
Tenho saudade de vê-lo bebe, embalado em meus braços inseguros, naqueles dias frios que faziam no ano em que nasceu. Anseio em vê-lo homem! Anseio em ver suas demonstrações de bom caráter, anseio vê-lo dono de seu destino e de sua jornada.
Bruno, meu filho: Neste Dia das Mães te agradeço. Você fez com que eu me tornasse uma delas.

Feliz Dia das Mães a todas nós, mães, amigas, filhas, companheiras, esposas, que somos capazes de enfrentar o mundo e de salto alto!

Navegar é preciso...

A vida às vezes prende a gente.
E ficamos aportados por muito tempo no mesmo lugar...
Nossas âncoras firmes por longos períodos.
Mas, de repente, vem a vontade de navegar.
Uma louca vontade de armar a vela e sair cortando o mar, sem saber onde ele nos levará.
Enfrentar tempestades, correr perigo para nos tornarmos mais fortes.
Porém, sentimos medo ao pensar em nossas âncoras firmes, tão acostumadas àquele porto. O barco, tão conhecido pelas aves do lugar, tão parte daquele cenário. Essa certeza toda, por anos tão hipnotizante, tão apaixonante e agora tão nociva.
Nociva à vontade de conhecer, à necessidade de saber mais...
Navegar é preciso já disse o poeta.
É preciso deixar alguém no porto a nos esperar. A vida nos leva às vezes por esse caminho.
É preciso aceitar que devo levantar âncora antes que a água destrua o barco.
É preciso aceitar que aquele porto, antes tão meu, hoje já não me é comum.
Aceitar que hoje a vida me pede para ir a outros mares, nunca antes navegados.
Aceitar que o vento me leve, um pouco.
Aceitar que não sou sempre eu que devo manejar o leme, mas que devo sempre, decidir a direção.